. Inventem-se novos adminis...
. Lixeiro
. Anarquia
. O Bom, o Mau e o Que-se-f...
. Onde é que eu já vi este ...
Quem apoia a ideia de que o Quintinense (leia-se Dbc2004, Joao666, Missigno, Quintinense) é/foi o maior caso de SP da wiki.pt? Só se forem os mesmos que acham que o Bizuim é/foi o maior troll da wiki.pt.
Quem acha que o Ozalid deve voltar e bloquear por infinito o Madeirense? Todos os que se riram da primeira pergunta.
E uma terceira, de retórica, quem será o Madeirense? Os mesmos de antes sabem perfeitamente a resposta a esta pergunta, os "jovens" nem sonham o que está por trás.
A wiki.pt é dos poucos locais onde o ambiente ficou menos poluído nos últimos anos. Espero que não tenha sido por ter saído :S
O penico da Wikipédia instalou uma política tão forte de "pedido de desnomeação/suspensão na hora" que gerou uma espiral de silêncio que ninguém se atreve a romper.
Ninguém pode bloquear um insulto, ninguém pode simplesmente dizer que não é obrigado a ler palavrões que não profere. Cacocratas criam interpretações rocambolescas de regras mais claras que a água.
Inocentes-óptimos-trabalhadores-e-experientes usuários com 3 a 4 artigos editados por cada 10 comentários verborrágicos e incendiadores, encolheram para um canto quem devia manter a educação no mínimo dos mínimos. De tal forma que cacocratas são agora inocentes-óptimos-trabalhadores-e-experientes usuários e há-2-dias-administradores-que-até-há-2-dias-eram-imparciais são agora censores de e para sempre.
As flamewars de origem peniquesca chegaram a um nível de descontrolo tal que a minha única sugestão é a auto-desnomeação generalizada acompanhada de auto-banimento a domínios que não o principal, os trolls que se auto-alimentem.
Concluíndo com uma citação que há 2 anos pareceria impossível (deveria, e quereria certamente, ter escrito: "mil vezes menos bestas"): Esse MC já torrou as paciências, como vocês ainda aguentam ele aqui? Se conseguiram me expulsar por coisas mil vezes mais bestas, por que não conseguem expulsá-lo daqui? Aqui não é local pra crianças, isto é uma enciclopédia.
A curva de relação de um utilizador com a wikipédia é gaussiana.
Primeiro um contacto suave, ao fim de várias semanas de interacção é que começamos a querer explorar as páginas para além dos artigos, perceber, compreender, decidir, votar, propor...
Até que depois queremos é fugir, demasiado ruído de fundo, demasiada confusão, demasiada mesquinhice, demasiada importância dada a subalíneas de propostas de ensaios (sim ensaios! não políticas, não artigos informativos, mas ensaios).
E então descobrimos a maravilha que é simplesmente editar artigos, reverter vandalismo, no muito-máximo encaminhar novatos... Um nível de interacção semelhante ao inicial.
Quem foge a esta distribuição? Só me lembro de um ex-burocrata que ainda se preocupa com políticas internas, mas mesmo assim, em proporção o contributo para o domínio principal é dominante. Ah, e claro, os vândalos e tróis.
Pela lei dos grandes números, converge-se em probabilidade para um acontecimento extraordinário: todos os usuários da Wikipédia um dia vão editar apenas o domínio principal.
O corolário: todas as discussões serão entre vândalos e tróis. Então é melhor deixar de visitar páginas de discussão e a esplanada, não vá ser o único não-vândalo-nem-troll que ainda lá anda!
Sem querer traduzir o interessante post da Patrícia questiono um tópico semelhante.
Como prelúdio, Bibliotecário é de facto um termo que roça a genialidade. Sendo também curioso o facto de todos os bibliotecários terem flag de burocrata. A wiki em língua espanhola, tão traiçoeira quanto a nossa, marcou pontos.
Como questão.
A questão na wiki.pt é que um utilizador que seja gabado por ambos os lados da barricada, é inexoravelmente despromovido à categoria de tudo-menos-pai menos de 15 minutos depois da sua eleição para sysop.
O lado-da-barricada-sysop é gerado pela ilusão de serem uns poderosos e incontestados e acima dos outros.
Mas.
O lado-da-barricada-nãosysop (maravilhas do acordo ortográfico!) é gerado pelo complexo de inferioridade dos outros.
Em linguagem de hip hop, nem todos os que engordam se vendem, mas o que não engordam invejam e criticam.
Como solução.
Sem citar directamente para não reconhecer que lá fui, na esplanada apareceu uma ideia: denominem-se os sysops não de administradores mas de lixeiros.
Quem iria para sysop por aceitar a responsabilidade e com orgulho de ter sido notado o seu trabalho continuará a ir.
Quem persegue o poder perde a vontade perante tão funesto título.
Quem espezinha os sysops vai passar a ter vergonha de permanentemente bater no desgraçado do homem do lixo.
Sem regras definidas a não ser "a maioria ganha os consensos" a wiki.pt foi crescendo.
A necessidade de parametrizar a acção de sysops, de criar normas para instituir o que o senso comum (e um QI positivo) ditariam como normal, levou à criação de políticas internas.
Agora temos de ser advogados/juristas para podermos ser sysops ou burocratas ou checkusers, porque se não temos um poder de retórica imenso para argumentar com os "vigilantes" e o código de processo penal, perdão... as normas da wiki, decoradas então a desnomeação vai aparecer.
Em vez de termos subversão do sistema, temos uso do sistema de subversão para subversão do sistema. Chamas vândalo ao bloquear por insulto e és bloqueado por insulto!
Que raio de coisa é esta?
A anarquia sempre era mais giro.
Os maiores Mb de discussão ultimamente incidem sobre uma definição essencial, os bons e os maus, divididos em essência pelo "sysop status".
Naturalmente que quem recebe ferramentas para agir deve aplicá-las, não fugindo ao ver um troll ou um vândalo, e é mesmo esse o motivo que o fez receber as ferramentas. Mas são poucos os sysops e o escrutínio à sua actividade é intenso (do que não me queixo).
Mesmo sem usar uma metáfora é fácil perceber que ao ser-se castigado por um chamemos-lhe "superior", o sentimento de revolta é grande, e vai-se procurar (como está instituído pelo menos no sistema penal português) um fait divers que permita centrar as atenções em outro facto de somenos importância, mas que leve a discussão ad hominem.
O resguardo ou apologia de sysops, digamos, "fracos" pelos próprios sysops só permite que em caso de micro-conflito, uma enormidade de argumentos contra a pessoa possam ser desenterrados. E sysops com telhados de vidro tiram-lhes toda a credibilidade, seja em discussões de políticas de bloqueio, de pedidos de desbloqueio, ou de fair-use.
Passam naturalmente a ser os maus...
Naturalmente que qualquer usuário sem histórico de questiúnculas é presuposto como bom, em termos de motivação e intenções.
Contrastantemente ao que acontece com os sysops um usuário normal que guerreie muito e arme muita confusão será encarado como um mártir (Alexhubner), uma lenda vida (os actuais), ou mesmo um troll (RR e muito poucos sabem 1% da missa) o que é excepcionalmente raro. Porque a natural convicção das pessoas, de mim e de qualquer uma é defender o mais fraco, o que, aparentemente sem reforços enfrenta uma legião de poderosos com larga experiência e conhecimento técnico (ao menos todos juntos).
E assim nascem as lendas. Devo contudo acrescentar que há dois outros pontos interessantes a recordar:
1 - E se o usuário truculento for uma peúga?
1.1 peúga-sysop é um mau que para ir buscar idoneidade não pode dar a cara
1.2 peúga-de-não-sysop é um coitado que está farto de ser atacado
2 - As falácias ou os boatos (apenas para conotação negativa, a duração no tempo pode ser a mesma de uma lenda), bem como as lendas (conotação positiva), também têm sempre um fundo de verdade, a diferença entre uma e outra é o sentido da dinâmica de multidões inicial.
Até mesmo um sysop que se vá embora, por retirada de estatuto ou por afastamento temporal, passa a ser bom. Resultando no corolário: toda a gente que esteja um tempo afastada passará a ser bem-encarada.
Espero que o RR não seja abrangido por este corolário.
Para evitar o afastamento há um ponto fundamental, e digo isto enquanto burocrata e checkuser que vigiava as edições na esplanada para tentar aplacar confusões logo de início.
A esplanada é para não ser lida, quem tem efectivamente dúvidas vai a um dos cafés, ou contacta directamente alguém da sua consideração. Assumindo (correctamente) que nada de jeito lá é produzido, para quê ler?
A respeito disto digo que suspeito que a ideia de minimizar a ligação directa nas mudanças recentes foi óptima.
Se não lês a esplanada e pouco te importas quanto às confusões de sanções de insultos, pedidos de opinião, verificações de contas e pedidos de desnomeação, não és ignorante e feliz. És apenas feliz. Eu não sei o que se passa na casa da minha vizinha e não é por isso que sou ignorante.
Sê-lo-ei devido a muitas outras coisas...
Às vezes sabe bem poupar o nosso latim e usar palavras dos outros para contar histórias, é menos frustrante...
Professora: Joãozinho, quem escreveu Os Lusíadas?
Joãozinho: Nem fui eu nem sei quem foi professora.
Professora: Joãozinho, quem escreveu?
Joãozinho: Não fui eu professora, acredite em mim.
No intervalo a professora dialoga com o director da escola desabafando acerca da ignorância da turma.
Director: Colega, se acha que o aluno é abusador vou já chamar o encarregado de educação.
Professora: Mas Sr. Director, eu sei que ele não...
Director: Não o tente desculpar, vou já chamá-lo.
Em reunião com o encarregado de educação.
Director: A minha colega perguntou ao seu filho quem tinha escrito Os Lusíadas, ele afrontou-a dizendo que não tinha sido ele.
Encarregado de educação: Fique sabendo que esta noite lhe vou dar umas palmadas para ele confessar, comigo ele não levanta cabelo.
Director: Pronto colega, tudo se resolve.
Professora: Mas Sr. Director, eu...
Director: Escusa de agradecer, farto de aturar estúpidos estou eu.
A frustrada professora em casa conta ao marido a infeliz situação em que colocou o Joãozinho.
Marido: Não te preocupes, se ele não fez nada agora certamente já fez em outras ocasiões... E quanto aos Lusíadas, se calhar até foste tu que escreveste e já não te lembras.
Moral da história: A compreensão familiar é muito importante.
{{subst:apagar}}
Para os poucos que ainda não conhecem o conceito, a demo crassia é uma nova forma de encarar a demo cracia.
Este conceito foi introduzido pelo Movimento de Libertação da Cova da Moura (http://www.rfrconsulting.com
É comum a utilização de um exemplo para descrever o conceito (ao fim de 1:45):
Certo dia dirigi-me a um pula para lhe catar uns trocos para cerveja. O pula disse que não tinha, pedi para mostrar a carteira e ele começou a correr e a gritar pela polícia, só tive tempo de guardar a fusca e de me por na alheta.
Já se sabe que dread inocente catado pela bófia é dread morto.
É isto que é uma demo crassia.
Hoover anout. Piss.
[[!Wikipedia:Políticas oficiais|A Wikipédia é uma demo crassia]]