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O Justo é um tipo fixe.
Depois de começar a ajudar na festa foi promovido à comissão de festas, onde teve de lidar com muitas reclamações: a música, o grupo de baile, o acordeonista, a cor dos sapatos do filho do tipo que estava a cobrar os bilhetes antes do outro ter ido à casa-de-banho.
No final da festa toda a gente dizia que ele era um chato. Sempre reclamando, metendo-se com toda a gente. Será que tem de ser tudo como ele quer?!
O mais estranho de tudo foi o modo como o Justo encarou as críticas, assombrado com o tamanho das barbaridades (que adjectivo vigoroso!) que ouvia, embasbacou e chateou-se fortemente com aquilo em que sempre se revira e gostara de participar.
Como é que o Justo se esqueceu que o mais importante de toda a festa era que os Bêbados tivessem a quem chatear e não a música que os Abstémios foram ouvir?
A nossa personagem na nossa Second Life, é a personagem que a nossa login cria: irado, calmo, satírico, directo, prolixo, reservado...
A pergunta que se impõe é: será que o homo sapiens por detrás da máquina se faz reflectir na sua wikidentidade, será que se verificam fenómenos IRCianos de transformação de personalidade?
Quantos perdem a calma que têm, ou ganham calma que não têm? Se mudam para pior, porquê? Se mudam para melhor, porque não mudar também na vida real?
Não vale a pena mudar para pior, todos devem concordar, e ninguém quer passar a ser visto como o "irritadiço", o "chato", ou ter um histórico que seja frequentemente relembrado. Mas, apesar disso, revela-se o homo sapiens por detrás da máquina, os nervos entram e vencem as melhores intenções.
Por isso digo: Esplanada? Bebo mas é café em casa!